segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A PEÇA HÁ DE FAULT AR
A PEÇA HÁ DE FAULT AR
A peça que me falta pede
No paço da razão eu possa
Contemplar que tanto peço
De perder-me no compasso
E ãn-seio sem.ti afagar
Tão dela.e.cio que ãn-cio
Veio diz.sentir afogar
E está tudo por um fio
Do que fomos e que somos
Rio em que desagua o mar
Dor.sal da terra eu abraço...
Em tal diz.senso a vagar
Que sal.dade é este.lhe.aço
Que dôo e dói cada pedaço
Na diz.sem.são, divagar...
Que não se constrói sem ti
Animal sedento e sedentário
Pois de tudo o quanto vi
Que pulula e que é vário
Penso, somos cada sumo
De um querer desentortar
Neste labor eu me consumo
Não consigo, mas eu tento
Trago comigo cada caco
Que, à vontade, eu desarranjo
Meu triste rosto de macaco
Minh’alma luzente de arcanjo
Refazendo-me, à receita,
Desta refeição refeita
Nesta linha rarefeita...
Francisco de Sousa Vieira Filho
Marcadores:
experimental,
filosófico,
intimista
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57 comentários:
linha rara e feita com maestria!
Tu és peça rara, meu caro.
Teus contornos me deixam zonza...
Maravilhosos!
Beijo, poeta.
Lindo poema ... dava um bom rock progressivo
Linha rara e feita com maestria
Marcio Nicolau
Estrada estreita
Feito coisa feita
Mesmo que rara
Valeu, Nicolau! Forte abraço! E seja sempre bem-vindo por cá! :)
Tu és peça rara, meu caro.
Teus contornos me deixam zonza...
Maravilhosos!
Cris de Souza
Com.tornando entre os estilos... :D
Bjs mil, Cris! Obrigado! ;)
...ou um bom heavy metal [tradicional] rs...
Forte abraço, Flávio Ferrari! :)
está tudo por um fio, sim, francisco. pelo fio que o poema teima em sustentar.
grande abraço.
Que de tanto fiar a.tei.mar inifinito ao poema pequeno que sumos... :)
Forte abraço, Í.ta**!
:)
Seja Bem Vindo!
Bjs
Usted también, Fátima! ;)
Estranho, comentei em blogs amigos e a foto do perfil foi um desenho que eu não escolhi... bug do blog ou roubaram minha senha? :/
.
. singular . em antologia perene .
.
. parabéns .
.
. abraço .
.
Forte seu texto..
bjs
Insana
.
. singular . em antologia perene .
.
. parabéns .
Paulo Intemporal
Valeu, Paulo! Forte abraço! :)
For thee
rs...
Bjaum, Insana! :)
Francisco
Maestria. Gostei muito.
«E está tudo por um fio
Do que fomos e que somos»
Abraço,
António
Gostei dos pedaços.
BeijooO*
Eita, Chico...
Poema difícil esse seu. Perdi as contas de quantas vezes o reli. Difícil pelas confusões que trouxe ao meu espírito. A sensação é de dez.pedaços ávidos por serem remontados, colados...para que possam, apesar de tudo, permenecer unidos. Acabei sendo retalhada pela leitura, meu amigo.
Acabei por absorvê-lo assim:
É necessário que dois sejamos
Ainda penso, que a peça encaixe
No paço que o amor é constante
Faz falta, mesmo um triste caco.
Segue a vida estranho compasso
Porque vôo, voltas anti-horário
Lambendo sal outrora debulhado
Com prazer na lembrança do gosto
Da alegria refletida em estilhaços.
Beijos, querido... E obrigada por sempre estimular objetiva ou subjetivamente a minha escrita.
Maestria. Gostei muito.
«E está tudo por um fio
Do que fomos e que somos»
António Rosa -> Cova do Urso
Valeu, António! Forte abraço! :)
Que os pedaços possam "ser inteiro" um dia... Bjs mil, Valéria! ;)
Eita, Chico...
Poema difícil esse seu. Perdi as contas de quantas vezes o reli. Difícil pelas confusões que trouxe ao meu espírito. A sensação é de dez.pedaços ávidos por serem remontados, colados...para que possam, apesar de tudo, permenecer unidos. Acabei sendo retalhada pela leitura, meu amigo.
Acabei por absorvê-lo assim:
É necessário que dois sejamos
Ainda penso, que a peça encaixe
No paço que o amor é constante
Faz falta, mesmo um triste caco.
Segue a vida estranho compasso
Porque vôo, voltas anti-horário
Lambendo sal outrora debulhado
Com prazer na lembrança do gosto
Da alegria refletida em estilhaços.
Beijos, querido... E obrigada por sempre estimular objetiva ou subjetivamente a minha escrita.
Adriana Araújo -> Polénradioativo
WAW! Não seria preciso dizer mais nada ao não ser colar o que escreveu novamente cá, ficou massa!!! E nem preciso repetir você tem o dom de fazer algo inda melhor da perspectiva que tenho... ficou lindo, Dri, mt. massa mesmo! Releitura que supera a leitura... ;)
Enorme xêro, nina! :)
Francisco,
teus poemas são uma enxurrada de palavras raras!
Beijos
↓
O.missão de ora.dor / pensa.dor
e escre.ver a dor...
Mente Sã Fran xico!
:)
F: já tentei comentar aqui em outras ocasiões e não consigo - clicando nos comentários, eles não abrem; enfim, consegui.
Lendo seus poemas, me ocorreu aquela frase de Ezra Pound, quando ele diz que o poeta é um artífice. Aqui: muita arte.
somos um pouco de tudo na verdade. de muito. outros de pouco.
bjs meus.
aqui o passo a passo do bloqueio:
http://blogger-dicasmamanunes.blogspot.com/2008/10/bloquear-cpia-do-blog-ou-site.html
espero ter ajudado.
linha rara e feita com maestria [2]
... Não saberia dizer melhor ;)
... Quebra a [minha] cabeça!...
Beijos =)
... e aplausos ;)
As vezes sedentos de razão, esquecemos de contemplar a emoção que nos reveste e perdemos a receita, mais a linha ainda há de nos guiar pela certeza, pela vontade de sermos completos, mesmo imperfeitos! Um abraço meu amigo!
Juliana - Palavras em vão
bom texto...
(se eu pudesse te pedir algo, pediria para não quebrar palavras e usar pontos no meio das partes)
abraço!
teus poemas são uma enxurrada de palavras raras!
Pâmela Grassi
Obrigado, Pâmela! Bons ventos de ins-piração venham sempre! :)
Bjs! ;)
↓
O.missão de ora.dor / pensa.dor
e escre.ver a dor...
Mente Sã Fran xico!
:)
TonhOliveira
Canta.a.dor da peça faltante... :)
Forte abraço, Tonho! :)
F: já tentei comentar aqui em outras ocasiões e não consigo - clicando nos comentários, eles não abrem; enfim, consegui.
Lendo seus poemas, me ocorreu aquela frase de Ezra Pound, quando ele diz que o poeta é um artífice. Aqui: muita arte.
Gerana Damulakis
Às vezes dá tilt o blog, normal rs... obrigado pelo carinho de sempre, Gerana... bjs meus! ;)
F: já tentei comentar aqui em outras ocasiões e não consigo - clicando nos comentários, eles não abrem; enfim, consegui.
Lendo seus poemas, me ocorreu aquela frase de Ezra Pound, quando ele diz que o poeta é um artífice. Aqui: muita arte.
Gerana Damulakis
Às vezes dá tilt o blog, normal rs... obrigado pelo carinho de sempre, Gerana... bjs meus! ;)
somos um pouco de tudo na verdade. de muito. outros de pouco.
Fernand´s
Apoucando em busca do muito... :)
Bjs, Fernand´s ;)
linha rara e feita com maestria [2]
... Não saberia dizer melhor ;)
... Quebra a [minha] cabeça!...
Beijos =)
... e aplausos ;)
Nadine Granad
Bjs mil, Nadine! De quebrar e remontar... :)
Às vezes sedentos de razão, esquecemos de contemplar a emoção que nos reveste e perdemos a receita, mais a linha ainda há de nos guiar pela certeza, pela vontade de sermos completos, mesmo imperfeitos! Um abraço meu amigo!
Juliana - Palavras em vão
Caraca! Na veia, na ferida, devassando o indevassável... descobriste o enigma... ;)
Parabéns meu caro!!!
Agora quanto a "quem fez o quê?" não me é permitido decidir...rs
Só pra acescentar, ouve a música do título - Little Green Bag.
Abraço cara.
(ps: tuas revistas tão comigo)
bom texto...
(se eu pudesse te pedir algo, pediria para não quebrar palavras e usar pontos no meio das partes)
Henrique Pimenta - BAR DO BARDO
Eu me peço rs... começou como um exercício rs... a gente labuta uma vida pra conseguir um estilo, um mote, um jeito, algo que nos seja a assinatura poética que nos individualiza... depois, gastamos outra vida pra nos livrar dos estilos que encontramos pelos caminhos e que nos aprisionam... este é o da vez rs...
Forte abraço, Henrique!
Parabéns meu caro!!!
Agora quanto a "quem fez o quê?" não me é permitido decidir...rs
Só pra acescentar, ouve a música do título - Little Green Bag.
Abraço cara.
(ps: tuas revistas tão comigo)
Valeu, Zorbba! Subo hj. pra Florypa, qd. chegar a gnt. combina p eu ir pegar... :)
P.S.: meus amigos gostaram mt. tb... a gnt. fez meio que uma sessão nostalgia, dos tempos em que na ufpi nos reuníamos pra ouvir boa música e ler bons textos... ah, vou ouvir sim Little Green Bag... abraço!
passando aki soh pra parabenizar...teu blogger tah show...parabééééns *-*
Chico, jus ao nome de tantos imortais na poesia a arte em palavras. você desfaz o verbo e refaz os sentidos das palavras. onde anda teu livro e tuas letras musicadas? vai largar o direito para viver a tortuosa vida de poeta, qual vinicius que se diplomou nos versos? a vida pede lida e mesa, a vida pede mais poesia e idéias que nos livrem dessa realidade imposta e impostora. o negócio aqui é não ser negócio. as trocas são de alma a alma. sou teu fã. Há um grande cara aí que vcs poderiam formar boas parcerias, chama-se Roraima, gde musico e poeta, deve conhece-lo, decerto. Não pare de nos brindar seus conselhos poético-filosóficos.
abs
Cara...este texto dá um nó na garganta...um vai e vem muito bem feito que dá a sensação de incompletude e impotência...muito bom!!
[]s
Conflitos do querer amar, temos todos...
E a saudade e gume de aço que desfaz os laços, nos divide em dois...e somos metade apenas parte de nós.
Sem amor rarefeitos somos , falta tudo, até o ar qdo nos está ausente este objeto de amar.
Q te seja breve este sentir... pra que um outro sentir-se pleno possa vir.
Um beijo
Erikah
Você é mestre, meu querido Francisco!
Poema é com você mesmo... Não há dúvida!
Adorei!!!
Enorme abraço, amigo!
PS-Tenho tido dificuldade para comentar aqui...A página não abre...
Desta vez foi fácil, ainda bem, pois gosto de deixar umas palavras quando venho (e venho sempre, pois como não fazê-lo?)
Que belas imagens vc cria e com que originalidade quebras a continuidade do pensamento. As palavras prenhes de sentidos, dão à luz idéias paralelas e, assim mesmo, complementares.
Único!
Beijokas.
Seguindo...
Obrigado, Chili_Blond... bjs mil, nina! ;)
Chico, jus ao nome de tantos imortais na poesia a arte em palavras. você desfaz o verbo e refaz os sentidos das palavras. onde anda teu livro e tuas letras musicadas? vai largar o direito para viver a tortuosa vida de poeta, qual vinicius que se diplomou nos versos? a vida pede lida e mesa, a vida pede mais poesia e idéias que nos livrem dessa realidade imposta e impostora. o negócio aqui é não ser negócio. as trocas são de alma a alma. sou teu fã. Há um grande cara aí que vcs poderiam formar boas parcerias, chama-se Roraima, gde musico e poeta, deve conhece-lo, decerto. Não pare de nos brindar seus conselhos poético-filosóficos.
aluísiomartins
Cara, egos à parte, quando o elogio vem de quem se admira, tem valor dobrado... tocaste em pontos cruciais viver entre dois mundos... conversava sobre isso com a Adriana do Pólenradioativo... se a poesia é respiro, emergir desse afogar que é a vida do mundo, porque não alçar vôo logo?!... :)
Forte abraço, Aluísio! :)
Cara...este texto dá um nó na garganta...um vai e vem muito bem feito que dá a sensação de incompletude e impotência...muito bom!!
Rafael Castelar das Neves
Enodado e cego vê... :)
Forte abraço, Rafael! :)
Conflitos do querer amar, temos todos...
E a saudade e gume de aço que desfaz os laços, nos divide em dois...e somos metade apenas parte de nós.
Sem amor rarefeitos somos, falta tudo, até o ar quando nos está ausente este objeto de amar.
Q te seja breve este sentir... pra que um outro sentir-se pleno possa vir.
ErikaH Azzevedo
Erikah, você recebe?! rs... na veia... uma face está exposta... :)
;)
Você é mestre, meu querido Francisco!
Poema é com você mesmo... Não há dúvida!
Adorei!!!
Enorme abraço, amigo!
PS-Tenho tido dificuldade para comentar aqui...A página não abre...
Desta vez foi fácil, ainda bem, pois gosto de deixar umas palavras quando venho (e venho sempre, pois como não fazê-lo?)
Zélia Guardiano
Sua palavra e seu carinho aqui sempre estão, quer com palavras ou não... :) obrigado, Zélia! Sou seu fã, já disse, né?!... Bjaum! ;)
Valeu, Danny! Seja bem-vinda por cá! :)
Que belas imagens vc cria e com que originalidade quebras a continuidade do pensamento. As palavras prenhes de sentidos, dão à luz idéias paralelas e, assim mesmo, complementares.
Único!
Lua Nova
Quebra.disso e daquilo... :D
Bjs mil, Lua Nova!
Francisco, me passou que somos como um quebra cabeça e à medida que vamos encaixando a peça, mãos, braços, pé, pernas, pecoço, rosto... fioa a fio somos 'montados'.
Desculpe, mas foi a leitura que tive.
Estou a espera de sua visita lá em Casa, para que me deixe um retalho sobre meu texto. Me sinto honrada com sua visita. se desejar ficarei feliz!
com amor e carinho,
Sílvia
http://www.silviacostardi.com/
Um poema-escultura...
Mili-metrica-mente lapidado...
Liiiiiiiiinda essa foto!!!
Beiiiiiiiiijão!
Porque algo sempre falta, embora doa.
Francisco, me passou que somos como um quebra cabeça e à medida que vamos encaixando a peça, mãos, braços, pé, pernas, pecoço, rosto... fioa a fio somos 'montados'.
Desculpe, mas foi a leitura que tive.
Estou a espera de sua visita lá em Casa, para que me deixe um retalho sobre meu texto. Me sinto honrada com sua visita. se desejar ficarei feliz!
com amor e carinho,
Sílvia
http://www.silviacostardi.com/
Silc - Sílvia Costardi
A poesia ao sair de nossas mãos já não nos pertence... assim é com a arte como um todo... ela é de quem lê... ela é só estrutura, aparato, instrumental, pra despertar o sentir e o compreender de cada um... e, digo, miraste na veia... é justo isso mesmo... felizes ficamos ambos... ;) Bjs mil!
Um poema-escultura...
Mili-metrica-mente lapidado...
Liiiiiiiiinda essa foto!!!
Beiiiiiiiiijão!
Mulher na Polícia
Uso uma 9 milímetros... rs... bjs, Mulher na Polícia! ;)
Porque algo sempre falta, embora doa.
Vanessa Souza Moraes - Vem cá Luísa
Falta menos se doar... :D
Bjaum, Vanessa! ;)
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