domingo, 15 de agosto de 2010
DIZ.AÇO.CEGADA LÂMINA
DIZ.AÇO.CEGADA LÂMINA
Ré-num-se-é-ação
Por isso sigo
A remo.dela.ar-te
Praia.e.mar-te
A.fazer in corpore sano
Com.petição de princípio
Se ré.moda - lá
A.cor.des-te o silêncio
A ti dei.ficar,
E se te avô-lume tanto
Há paz e filhos, evoé!
Tu, foi-se cortante,
Diz.aço.cegada lâmina
Pa.lavras até agir-las
A moldá-las
Como bem se queira
Comendo-as, farto
Veia cava a via
Em que se em.tesoura
E dê.seja.arte És-calar
Nas saliências e curvas
De teu corpo
E com a boca cheia
Livre.é.tua.são
Em.sanos gestos
E se ao dê.com.pôr
Cada nota su.ave
Te em.lace em.galho.lá[r]
Ver.gastasse-me alma
Que é de falt.ar
Que somos feitos,
Sempre nus, falta
Algo a que quereremos
Francisco de Sousa Vieira Filho
ARTE: Luiz Royo
Marcadores:
experimental
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