domingo, 16 de maio de 2010
HÁ-[SE MENTE] FÉRTIL
No tropismo destas horas reverbera
O teu desejo, a tua voz, a tua chama
A mais fiel vontade, o que te esmera
De ascender, lutar, que o sol te clama
Que no oculto da terra não te espera
O tesouro a que teu âmago reclama
Que se[paras], viras pedra, cadavera
Na espera, tua dor não tem balsama
A morte, mais veloz, te quer na cruz
Quer-se sonho esta corrida para luz
Sombra traiçoeira que nos persegue
E mesmo corras, a que não te pegue
Sempre que morras, creia, se deduz
Pra além do pó, é que árvore reluz
ARTE: http://www.uram.net/images/portfolio/06_09.jpg
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soneto
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