segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A PEÇA HÁ DE FAULT AR
A PEÇA HÁ DE FAULT AR
A peça que me falta pede
No paço da razão eu possa
Contemplar que tanto peço
De perder-me no compasso
E ãn-seio sem.ti afagar
Tão dela.e.cio que ãn-cio
Veio diz.sentir afogar
E está tudo por um fio
Do que fomos e que somos
Rio em que desagua o mar
Dor.sal da terra eu abraço...
Em tal diz.senso a vagar
Que sal.dade é este.lhe.aço
Que dôo e dói cada pedaço
Na diz.sem.são, divagar...
Que não se constrói sem ti
Animal sedento e sedentário
Pois de tudo o quanto vi
Que pulula e que é vário
Penso, somos cada sumo
De um querer desentortar
Neste labor eu me consumo
Não consigo, mas eu tento
Trago comigo cada caco
Que, à vontade, eu desarranjo
Meu triste rosto de macaco
Minh’alma luzente de arcanjo
Refazendo-me, à receita,
Desta refeição refeita
Nesta linha rarefeita...
Francisco de Sousa Vieira Filho
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