domingo, 8 de agosto de 2010
ANDAIME
ANDAIME
Não é a poesia que precisa do mundo,
o mundo é que precisa depois ía,
justo porque ela imprecisa.
Curta a noite. Que tão-logo passe. De flor ar teu caminho. A-risco feito coisa-feita. Sem amar-às uma – diz-[carta às] na manga. E à dor hei de sem ti, [bem sei me]. Se ainda de moro-te. E me parece viva. Quase se movente. Deste-erro se aprende. Como de todos mais. E no prato mais fundo. A-larga margem de erro, se faz de muito rio da vida... Amasse o erro como, sábio, ama[ssa] o pai ao ver, nu cair do filho, o aprendizado de andar... Se me des-pido é que te peço compre e são. E, na trilha deste andaime, sigamos, pois; que divagar com a dor [e com anda-e-ame] face bem; se faz que passe logo... A no[i]te tudo ao fim. Ía-té, mais ti[arde]... Vou! Ir-rei és quer ser se nus me uso erros crê só.
Francisco de Sousa Vieira Filho
FOTO: http://ffffound.com/image/51d8605a93847465949b387966d502d865631f4a?c=4705051
Marcadores:
experimental
Assinar:
Postagens (Atom)