The Lair of Seth-Hades: 02/15/10
Arte: Meats Meier - http://beinart.org/artists/meats-meier/gallery/meats-meier-2.jpg

Presente do amigo Zorbba Baependi Igreja - artista plástico, poeta e um dos idealizadores da Revista Trimera de Letras e do Projeto Academia Onírica [poesia tarja preta].

LIRA ANTIGA BARDO TRISTE & LIRA NOVA BARDO TARDO

Galera, estou pondo uma conta PagSeguro à disposição, para quem [assumindo o risco por sua própria alma] tenha interesse em adquirir um de meus livros [Lira Antiga Bardo Triste ou Lira Nova Bardo Tardo]. O custo de cada exemplar é de R$ 10,00 + R$ 5,00 de frete. Valeu! :D

P.S.: a PagSeguro não fornece um sistema de cadastro de vários produtos, de modo que, quem efetue a compra, deve me enviar um e-mail [iarcovich@hotmail.com], ou mesmo me deixar 'comment' aqui mesmo num dos 'posts', dizendo qual exemplar deseja receber. Por hora, a forma de pagamento disponível é apenas a de boleto bancário. Amanhã já liberam pra cartão. ;)

Pag Seguro - compra dos livros

Carrinho de Compras

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

VISUM ET REPERTUM




VISUM ET REPERTUM*

“Only the good die young
All the evil seem to live forever.”

Se de fato o que mede um homem
É a coerência entre o que pensa e fala
Antes que numa cruz se te tomem...
De bom grado eu te aconselho: cala!

E se por certo a ocorrência é rara
É que no ébrio louco se consomem
Santos homens que só vivem para
Coisas que em nós rareiam, somem

É que nos falta a precisa medida
De ousar ser chamado louco
Para bem viver a vida

E ainda que seja breve a partida
Tão cara virtude é pouco
Em tão honrosa lida

Francisco de Sousa Vieira Filho


FONTE: VIEIRA FILHO, Francisco de Sousa. Lira Antiga Bardo Triste. Teresina - PI: Gráfica e Editoria O Dia, 2009. v. 500.p. 13.


ARTE: Félix da Silva - http://felixdasilva.deviantart.com/art/Madre-Teresa-17344559


* Visum et repertum = ver e repetir

SANTO


 
SANTO

Ao pesar da armadura ele cai, genuflexo,
Sendo tal esta carga que o dorso lhe verga
E se toca o alforje, derradeiro o reflexo,
Pensa só no tesouro que a alma lhe alberga

Despe a casca, dura matter que enverga
Finca a espada, quase parte do plexo
Mãos ao cajado, o caminho não posterga
E à imensidão é que oferece um amplexo

Partido o escudo e sua lâmina fendida
Pra cura de suas dores, não tarda a ida
Do que lhe pulsou n’alma, agudo dardo

Uma fuga dos horrores, tal fora o fardo
E qual extrema-unção, bálsamo à ferida
Penitente é que prossegue em sua lida

Francisco de Sousa Vieira Filho

ARTE: Gimenez