The Lair of Seth-Hades: ESFINGE DOR
Arte: Meats Meier - http://beinart.org/artists/meats-meier/gallery/meats-meier-2.jpg

Presente do amigo Zorbba Baependi Igreja - artista plástico, poeta e um dos idealizadores da Revista Trimera de Letras e do Projeto Academia Onírica [poesia tarja preta].

LIRA ANTIGA BARDO TRISTE & LIRA NOVA BARDO TARDO

Galera, estou pondo uma conta PagSeguro à disposição, para quem [assumindo o risco por sua própria alma] tenha interesse em adquirir um de meus livros [Lira Antiga Bardo Triste ou Lira Nova Bardo Tardo]. O custo de cada exemplar é de R$ 10,00 + R$ 5,00 de frete. Valeu! :D

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

ESFINGE DOR


ESFINGE DOR


Dizem do perfume
Que ele singra mares,
Que se eleva ao cume
Siga em outros ares.
Invade-nos as narinas,
E desnuda os véus
[Sutis do mundo dos sonhos]
Se redesdobra em cortinas
E desbrava os céus
A rememorarem tristonhos
O que ora se ficou
E se então acolhe vírgulas
E se nunca diga ou
É que até de reticências
Consome as referências
Que ele atropela aos pontos
A continuar e sempre
Pois até que fiquem tontos
Nos ciclos que adentre
Não se dá outonos
Sem arreios, nem peias
Não admite donos
E sempre a mancheias
Segue transbordante
Pois se num instante
É dos verbos velozes
Seu mais afável amigo
E zomba dos algozes
A cortejar os seus favores
Se nesta via que sigo
Deixa rastros multicores
E redescubro então
Que nos invernos
A beijar-se em dores
Seus abraços ternos
O façam malquisto
Mas se vibra no verão,
Não é nem por isto
Que lhe pulsa o coração
Que da prima Vera
É o seu querido, amado
E mais dileto filho
Nada mais que mera
[Ilusão]
Dizem poder senti-lo
Mas ninguém lhe vê
E nessas cores tinge
Imaculada esfinge
És fingidor

Francisco de Sousa Vieira Filho

ARTE: http://fc44.deviantart.com/fs27/f/2008/160/d/8/GenericPostApocalypticShaman_by_jeffsimpsonkh.jpg

21 comentários:

Anônimo disse...

Valeu Seu Chico...
Mas bota mônada nessa história viu!
Pra aquém.... muito aquém...

Abraços!

Anônimo disse...

Muito lindo e inteligente seus textos,quero te agradecer por seu carinho nos meus blogs! bj*

Escrevo Palavras e Choro Poemas disse...

Muito lindo e inteligente seus textos,quero te agradecer por seu carinho nos meus blogs! bj*

Hana disse...

Poema show, a cada palavra renovva nossa sensibilidade.
Hoje em meu post lá vai esta Eleonor Rosevel, meu post é sobre esta mulher fantástica,acho que vai gostar, te espero lá.
com carinho
Hana

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Eu é que agradeço sua visita cá... Beijão, Huga Kátia! ;)

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Oi, Hana, não conhecia a história dela à fundo... aliás, confesso, só como esposa do Presidente é que eu a via... :/ Muito bom o post! :D

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Não à toa Nonada e Mônada se assemelham... :D

Abraço, Fouad Talal!

Anônimo disse...

Nossa , adorei..
a imagem mais ainda !

parabéns querido,

boa quinta-feira pra ti.

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Beijão, Sarah! Boa quinta-feira pra nós todos... ;)

líria porto disse...

e de repentemente soltas as amarras - escreves livre como um passarim! gosto!
besos

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Só nas das rimas rs... Beijão, Líria! ;)

Valéria lima disse...

Esse seu post, Esfinge dor consomem todas as minhas palavras.

BeijooO'

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Beijão, Valéria! Que ele te as traga de volta, e o quanto antes... :D

Henrique Pimenta disse...

Texto muito forte, digno do xamã apocalíptico.

Um perfume que nos alveja a alma...

ítalo puccini disse...

fingimos todos, não?

grande abraço, meu caro!

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Sejamos alvejados todos, caro Bardo, mas sem o risco do logro... :D

Forte abraço, Henrique! ;)

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

E fingimos tanto que fingimos sabermos quanto fingimos... :D

Forte abraço, Í.ta**

Lia disse...

Muito bacana o poema e muito inteligente o título.
Beijos

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Que bom que gostou. Beijão, Lílian, e seja bem-vinda! ;)

Lisarda disse...

Sutil e microscópicamente enciclopédico: poesía feita incenso.

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Incenso que sobe aos céus como oferenda aos deuses... ;)

Forte abraço, Lisardagnacio...