The Lair of Seth-Hades: TERRA SANTA GUERRA SANTA
Arte: Meats Meier - http://beinart.org/artists/meats-meier/gallery/meats-meier-2.jpg

Presente do amigo Zorbba Baependi Igreja - artista plástico, poeta e um dos idealizadores da Revista Trimera de Letras e do Projeto Academia Onírica [poesia tarja preta].

LIRA ANTIGA BARDO TRISTE & LIRA NOVA BARDO TARDO

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terça-feira, 16 de março de 2010

TERRA SANTA GUERRA SANTA


 TERRA SANTA GUERRA SANTA

“Homo res homine sacra.”
                Sêneca

Quem terá dado o primeiro tiro?
Aguda é a resposta que perquiro
Será dele a culpa desta guerra?
Não importa, o mutilado berra

Quem atirou a primeira pedra?
O pecador, de pronto, medra
O que não peca até que poderia
Justo por isso é que jamais faria

Se incoerentes vivem em guerra
Seduzidos por material encanto
A digladiar por território santo

Logo a luz ao véu negro desterra
E qual criança que chora se erra
Seres sagrados caem em pranto

Francisco de Sousa Vieira Filho


FONTE: VIEIRA FILHO, Francisco de Sousa. Lira Antiga Bardo Triste. Teresina - PI: Gráfica e Editoria O Dia, 2009. v. 500. p. 68.

ARTE: http://guildwars2.si/galerija/comment-page-1/?album=3&gallery=2&nggpage=5&show=gallery&pid=110


15 comentários:

Dinkin disse...

E as aliterações me encantam...

Adorei, Francisco!

;*

Marcelo Novaes disse...

Francisco,




Não há santidade na guerra. Nem na subserviência. E equilibrar os polos?!





O poema é muito bom!






Abração.

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Obrigado, Dina... bjão! ;)

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Oi, Marcelo, tudo bem? A idéia é justo essa - contrapor a sacralidade da vida à tolice da guerra [sobretudo quando se lhe apõem - e indevidamente - o adjetivo santa...]

;)

Silvia Masc disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Silvia Masc disse...

Como se fosse possível alguma guerra ser santa...

Shalon Adonai Francisco.

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Oi, Sílvia, tudo bem? Era o que discutia com o Marcelo há pouco. Não só é possível, como só há uma guerra legítima - e santa por isto mesmo - aquela que se dá no palco interior, no campo de batalha íntimo: na mente e no coração... a de que trata o poema, não... ;)

ítalo puccini disse...

já cantava o r.russo: nenhuma guerra pode ser santa.

forte teu poema.
como deveria ser mesmo.

grande abraço!

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Forte abraço, Í.ta** :)

Anônimo disse...

Nem a poesia encontra sentido para aquele que vê diferença no semelhante.

Sinto que, escrevemos nossos anseios, até que somos mais iguais...

Beijo.

Hana disse...

Show seu post, eu estava lendo seu curriculum.Pensei quando eu crescer quero ser igual vc, di verrrdadii, Parabéns. obrigada pelo seu carinho em meu blog, tm sempre um afeto lá.com carinho
Hana

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Oi, Lara, tudo bem? Concordo: no externar por palavras o que pensamos e sentimos, vamos divisar uma tênue luz do quanto somos parecidos [nos anseios, nos 'sentires', etc]... embora julgue haja em cada um algo de único, singular...

Beijo, menina!

;)

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

Oi, Hana, estou só engatinhando, acredite... no mundo acadêmico é só o começo da jornada... mas, é como disse lá mesmo, há uma abissal diferença entre o que se é e o que se faz... esse mundo doido em que vivemos dá mais valor ao que fazemos... o que somos é sempre mais... Beijão, menina, e obrigado por sempre vir por cá também...

;)

Henrique Pimenta disse...

- há menos santa

e mais terra -

sabemos

Francisco de Sousa Vieira Filho disse...

É o que nos lembra, Sêneca, o 'homem é coisa sagrada para o homem' :D

Forte abraço, Henrique!