terça-feira, 26 de abril de 2011
DESMANTELO
DESMANTELO
O amor é muito mais que este vazio
Que insiste, clama por preenchimento
Queda sem tropeço, dor sem linimento
Nada pode revelar, porque é estio
Se fertilidade fosse, quando já se ia
Nessa perspectiva tosca, insana e fria
A qual se abraça e na qual se enreda
A quem só enfoca dissabor e queda
A que, nesta altura, já nem se mensura
Pesada usura a que cobra esta fissura
E já nem se conta, não mais que a ponta
Do iceberg, que, enregela a dor, entonta
Inteligentemente, é que o eco mente
E se até afagos cita, é que nada sente
Se desfaz num reverbério sem desvelo
A traduzir em nada o seu diz.mantê-lo
Francisco de Sousa Vieira Filho
IMAGEM: 32838601_4rpr7WWT_c.jpg [www.zupi.com.br]
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filosófico
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12 comentários:
OLÁ !!BOA NOITE!!
"Que sua semana seja repleta de Grandes Alegrias,
e que os anjos de Deus estejam ao seu redor
durante toda essa semana te abençoando
grandemente! Que seu coração e seus sonhos
sejam renovados e fortalecidos por Deus!"
___Que o Grande Deus abençoe você___
e a todos que você ama...
♥DE MARCIA E CARLOS BJOS CARREGADIMHOS DE MUITO CARINHO♥
Ah, meu querido amigo Francisco, grande poeta...
Lindíssimo o seu poema!
Uma verdadeira obra-prima!
Abraço apertado.
Oi, Chico!
E quem sabe significar essa falta que é a beleza de se saber amar?
Porque amor é isso, meu querido... Não é preenchimento. É a descoberta de um vazio, de um espaço dentro da gente, de um olhar, um sorriso que só com o outro ganha sentido.
Um beijo bem grande.
Forte abraço, Zélia! Bjaum! ;)
Oi, Srta. Raposinha! Bom te ver por aqui, Srta. Sumida rsrs... Dri, assim, penso, o amor seja algo, não a ausência de algo... não quis falar do amor em si, porque, enfim, é complicado demais falar daquilo que a gente só tateia, e tantos falam e já falaram... assim, resolvi falar do que julgo não-seja-amor... a este sentir, que, como sino que retine, produz eco, faz vibrar o som, mas, tal qual ele [o sino], só revela ser vazio por dentro... assim, não considero amor... paixão, talvez... amor, penso, não. :) Esse sentir da ausência, que assimilo mais como saudade é outra coisa... é o amor retroagindo ao estado de semente talvez, ou quem sabe a lembrança que a réstia de luz pela fresta nos oferta do próprio sol... Viajei?! rsrs... Bjs mil, menina! :)
Delicioso seu poema de amor! Beijos, Francisco!
Belo poema, um lindo blog. Um prazer vir aqui.
Abraço grande.
é o desmantelo acertado ou acerto desmantelado esse tal de amor, sem regras...Bjão!
Adorei teu blog..muito interessante e como você escreve bem! PARABENS!!!
Seguindo&acompanhando...
Ahh, tambem me arrisco a escrever algumas poesias...Passa lá no meu blog e dá uma olhadinha: in-censuravel.blogspot.com
Bjus, NAty!
Beijos mil, Nina Blue! :D [P.S.: sempre vou te chamar pelo nick rsrs] Não fiz um tratado, mas sobre o que amor não é, saiu até que bem... :) Bjs
Seja bem-vindo, Dade Amorin! A casa é nossa... ;)
Diz.mantê-lo mas não se mantém, exceto se o deixa livre... :)
Bjão, Cynthia Osório! :)
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