terça-feira, 10 de maio de 2011
CURTO OS CURTOS
SABOR.É.AR
Sedenta língua
Na tua, mingua,
Que sede tinha
Se ti me vinha
E antes te fosse
Eu vinho doce
Francisco de Sousa Vieira Filho
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DOIS VOANDO
A Paulo Leminsk
Ah, mar elo
Quer mar ave ilhar...
Mas elo se dá só se dando
Francisco de Sousa Vieira Filho
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DE.’RAP’.ENTE
Impera.a.dor diz.com.o.fio
Da navalha na garganta
Seja a flor que vaga em rio
Que te valha, como manta
Mina.a.dor que ao arrepio,
Por migalha seja, e tanta
Te proteja um cada pio
A verdade que te encanta
No furor de um quase cio
A-mor-talha como santa
Seu labor, um balbucio
Que te calha e se levanta
E um calor de todo frio
Te orvalha e desde a planta
Francisco de Sousa Vieira Filho
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POETAS
Se os poetas trabalham?!
Uns lidam com palavras
Outros, consentimentos
Francisco de Sousa Vieira Filho
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CIGANA
Ela lê gumes
Línguas e coisas
Inda mais afiadas
Francisco de Sousa Vieira Filho
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DIZ.SOM.ANTE
No mundo louco de hoje em dia,
Síndrome de Tom.é sabedoria...
Francisco de Sousa Vieira Filho
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DESENHO: Florian Nicole
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curtos
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