A dor da Felicidade [ainda] inexeqüível.
quarta-feira, 3 de março de 2010
DA DOR DE AGORA
DA DOR DE AGORA
Quero chorar e não tenho lágrimas
Não, não as possuo mais! Não mais!
É que as quero todas nessa alegria que tenho
E, por malfadadas palavras, buscá-las venho
Qual o queimar da chama sem o crepitar do lenho
Ah! Quantas dores terão secado meu cais!
Algumas ainda ecoam nestes meus tristes ais.
Passei agora (para muitos) o limite do crível
E mesmo que esse meu falar seja punível
Ainda assim, jamais eu iria recuar
Deixai então meu íntimo chorar
A dor da Felicidade [ainda] inexeqüível.
A dor da Felicidade [ainda] inexeqüível.
Francisco de Sousa Vieira Filho.
FONTE: VIEIRA FILHO, Francisco de Sousa. Lira Antiga Bardo Triste. Teresina - PI: Gráfica e Editoria O Dia, 2009. v. 500. p. 20.
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