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sexta-feira, 9 de julho de 2010
MAR BRAVIO
MAR BRAVIO
Se te me aconchego
Me ofertasse o rumo
E se a ti me achego
Aprumasse o prumo
Tu, de proa a popa,
Nua, do diabo fosse
Quer me desse sopa
Quer fizesse doce
Desta nau, a quilha
Mais vil armadilha
Que me seja a guia
Que se rema é dia
Rasga mar bravio
Sorve cada sumo
Chama-te o pavio
O controle assumoFOTO: http://yayeveryday.com/post/4624 & http://designyoutrust.com/2009/06/12/in-search-of-earths-core/
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32 comentários:
Opa, gostei. Redondas redondilhas no mar da vida, assumindo o con trole além do naufrágio.
Abraços.
intenso poema!
gostei!
um abraço
Francisco,
as palavras tuas, acompanhadas da imagem, deixam ciscos de inquietações pelo caminho, tamanho constituição de beleza. Adorei!
um beijo,
clássico Francisco
navegando por mares bravios e inóspitos
Jogar com rimas e métrica e ainda com tanto conteúdo não é para qualquer um. Vc é realmente um dos melhores daqui nisso.
Beijo.
Dê-me o controle da vil armadilha, rs.
Olá meu caro autor, bela escrita poética, em versos melodiosos com harmoniosa métrica e rimas elaboradas. Um abraço,
Úrsula
Redondo apego ao quadrado, meu caro José Carlos... adoro poema retangular ou quadradinho [na estrutura, não no ser careta rs...]
Um forte abraço, meu amigo ;)
Intenso, eis a intenção... ;)
Forte abraço, "A Mina do Cara!"
Oi, Pâmela Grassi, que te marquem o caminho muito me faz feliz... beijão! ;)
Eu me perguntava aqui enquanto escrevia, Mateus Luciano, se acaso há mar mais bravio que aquele onde deitam as curvas de uma mulher - só pude constatar que sim: o da alma feminina... ;)
Abraço, meu amigo :D
Oi, caríssima Lara, minha amiga, a métrica - confesso - maculei um pouco em prol do quadrado, de ficarem os versos tudo do mesmo tamanhinho... :P se o exercí[cio] me permita um dia ficar bom como o Henrique Pimenta tá blz - em métrica, ele é ninja!... :D
É todo seu, Vanessa... dou-te e de bom grado rs... :D o perigo só reside na medida em que se constata o controle seja ilusão... ;)
Beijão, menina! :)
Abração, Úrsula! Melo o dia que rema é dia... :D
Esta ilha não tem fortuna
Trocou-a por um curioso mistério
Este irreal e intenso verde
Que inunda o olhar mais sério
Nesta ilha há um beijo na tua procura
Nesta ilha as pedras não têm idade
Nesta ilha as juras são lançadas à maresia
Nesta ilha o sonho é janela da verdade
Abraço
Ilha cedo se avista
Se da quilha-vontade
A verdade não dista
;)
Forte abraço, Profeta!
:)
Lindo!! amei o poema!
Valeu, Huga Kátia, obrigado!
Bjo! :D
nossa, que fera!
muito bom, forte e másculo
Força, sim, talvez quem sabe... sobreviver sexo frágil sob as inconstâncias do mar bravio-fêmea...
:D
Beijão, Walkyria!
Forte abraço!
;)
um pouco fernando pessoa, mto bom
Eita!... Obrigado, Lívia... um dia chego aos pés... Bjão! ;)
Gostei de tudo...
Sorriso:)
ow que esse espaço é uam delícia, moço... prometo passar com mais calma pro deleite ser compelto...e´q agora o sono me veio!
eu voltarei!!rsrsrs
Olá Francisco,
Poemas sempre bem construídos e metrificados. Admiro muito isso.
Parabéns!
Companheiro, é assim mesmo que a poesia acontece. Se achegam e aconchegam letra e leitor, o mar e a nau... E o que tu escreves permite esse encontro e esse abraço.
Muito massa!!!
Valeu pelas visitas e pelos comentários. É uma honra pra mim recebê-los.
Francisco, realmente impressionante como dispões as palavras e rimas.
belísimo poema!
gostei daqui um tanto!
obrigada por tua visita lá no 'olhar'
um abraço
Obrigado, Natural.Origin... ;)
Valeu, Cynthia Osório, seja bem-vinda! ;)
Valeu, Joakim, forte abraço! ;)
Ao encontro hei... forte abraço, Pólen Radiotivo... ;)
Pois gostei em igual medida do "olhar"... forte abraço, Andrea de Godoy ;)
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